Reinauguração do Museu de Jundiaí, em 1992
Desde
os anos 1960, a Companhia Paulista mantinha nas Oficinas de Jundiaí,
um pequeno museu, contando a fantástica história da
empresa, considerada nos anos 1950 como a melhor ferrovia do mundo. À
época, já eram mantidos na frente do museu, em
exposição estática, a locomotiva nº 1,
fabricada pela John Fowler & Co. em 1870, juntamente com o carro
de passageiros nº 1 e o vagão de carga nº 1, todos
do mesmo ano. Fizeram parte da composição inaugural da
ferrovia, entre Jundiaí e Campinas, em 1872. Foram retirados
de circulação convencional em 1930, e desde então
só rodaram em ocasiões especiais.
Em
1979, a Fepasa, sucessora da Cia. Paulista, resolveu aumentar o
museu. Após uma restauração de parte do prédio
das oficinas (a outra parte continuou funcionando como oficina), o
museu foi aberto ao público em 1979. Lá estavam peças,
maquinários e ferramentas antigas, além de vasto acervo
de fotos e documentos sobre as ferrovias formadoras da Fepasa. Na
prática, tudo que tinha valor histórico foi reunido
lá, inclusive contando com a totalidade do acervo de outros
museus, como o da Cia. Mogiana, que ficava em Campinas.
Foi
então construído um jardim na frente do museu, com 5
pedestais para a exposição dos trens. No meio, em
frente à entrada principal, ficou a nº 1, merecidamente
em posição de destaque. Ao seu lado esquerdo, mais duas
locomotivas: a elétrica nº 300 (a primeira da Cia.
Paulista, de 1921) e a diesel Alco PA-2 nº 602, renumerada para
nº 600, conhecida como Jaburu. Ao seu lado direito, o carro nº
1 e o vagão nº 1 da Cia. Paulista, e na outra linha, a nº
980 da Mogiana, com o carro de administração A-2, de
1886, e por fim, o carro administração nº 21.
Since the 1960s, the Companhia Paulista held in Jundiai Workshops a small museum, telling the amazing story of the company, considered in the 1950s as the best railway in the world. At the time, it was held in front of the museum, for static display, the locomotive No. 1, built by John Fowler & Co. in 1870, along with the passenger car No. 1 and freight car No. 1, all of the same year. Took part in the inaugural composition of the railroad, between Campinas and Jundiaí, in 1872. Were removed from circulation in 1930 conventional, and since then only ran on special occasions.
In 1979, FEPASA, successor of Cia Paulista, decided to increase the museum. After a restoration of part of the building of the workshops (the other half continued working as a workshop), the museum was opened to the public in 1979. There were parts, machinery and old tools, and vast collection of photos and documents on the railroads forming the FEPASA. In practice, all that had historical value was assembled there, including enlisting the entire collection of other museums, like the Cia Mogiana, which was in Campinas.
It was then built a garden in front of the museum, with 5 pedestals for display of trains. In the middle, in front of the main entrance, was the No. 1, deservedly in a prominent position. At his left, the two locomotives: the electric No. 300 (the first of Cia Paulista, 1921) and Diesel Alco PA-2 # 602, renumbered No. 600, known as Jaburu. Right beside the car # 1 and car # 1 of Cia Paulista, and on the other line, the No. 980 Mogiana with the caadministration car No. A-2, of 1886, and finally, the car administration No. 21.
Confira
abaixo, como era o museu, em fotos raríssimas achadas na
internet, em ótima qualidade, mas de autor desconhecido,
tiradas em novembro de 1981:
Check it out below, as was the museum, rare photos found on the internet in great quality, but by an unknown author, taken in November 1981:
Locomotiva
John Fowler & Co. nº 1 da Cia. Paulista, fabricada em 1870.
Mais
uma vista da nº 1. Observe a limpeza e organização
do local.
ALCO
PA-2 nº 602, de 1950, apelidada de "Jaburu".
GE nº
300, de 1921, conhecida como "Quadradona".
As nº
300 e nº 600, em foto de março de 1984.
A nº
980 e o carro A-2. Ao seu lado, o carro administração
nº 21 da Cia. Paulista.
A nº 207, que operou na E.F. Sorocabana e na E.F. São Paulo a Minas, aguardando restauração, em março de 1984.
Nos anos 80, o museu foi remodelado, sendo reaberto em 1992. Os trens que ficavam em exposição na frente do museu passaram a ter destinações. As locomotivas nº 1, nº 300 e nº 600 foram levadas para o interior do museu, onde ficaram em exposição, e o carro nº 21 foi doado à prefeitura de Vinhedo, onde em conjunto com a locomotiva elétrica nº 502 e mais dois carros realizava passeio até Campinas.
O
restante do material, além dos já citados haviam também
as locomotivas nº 202 e nº 207, que operaram até
1974 na Estrada de Ferro São Paulo a Minas, estavam aguardando
restauração, a nº 207 na frente do museu e a nº
202 no interior. Todo o material foi levado para as Oficinas de Rio
Claro, onde foi depositado, ficando lá abandonados. O carro nº
1 e o vagão nº 1 foram doados à ABPF - São
Paulo nos anos 90, onde hoje se encontram, restaurados. A locomotiva
nº 980 e o carro A-2 foram doados à ABPF - Campinas em
2002, onde atualmente estão operacionais em 2002. E, por fim,
em 2005 a nº 207 foi doada à ABPF - Sul de Minas. Hoje se
encontra aguardando restauração, para poder voltar a
operar.
In the '80s, the museum was renovated and reopened in 1992. The trains that were on display in front of the museum have been given allocations. The locomotives No. 1, No. 300 and No. 600 were taken into the museum, where they were on display, and car No. 21 was donated to the City of Vineyard, where together with the electric locomotive No. 502 and two cars performed stroll Campinas.
The remaining material, besides those already mentioned were also the locomotives No. 202 and No. 207, which operated until 1974 on Railroad St. Paul Mines, were awaiting restoration, No. 207 in front of the museum and No. 202 on the inside. All material was taken to the workshops Rio Claro, where it was deposited, getting there abandoned. The car No. 1 and No. 1 wagon were donated to ABPF - São Paulo in the 90s, where they now stand restored. The locomotive No. 980 A-2 and the car were donated to ABPF - Campinas in 2002, which are currently operational in 2002. And finally, in 2005, No. 207 was donated to ABPF - South of Minas. Today is awaiting restoration, to be able to operate again.
Agora, o museu de Jundiaí começa a ser restaurado. Torçamos para que volte a ser o maior museu ferroviário do Brasil!
Now the museum Jundiaí begins to be restored. Torçamos to come back to be the largest railway museum in Brazil!