quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fotos de Diferentes Litorinas ou Automotrizes

Companhia Mogiana de Estradas de Ferro
1001
1011
6002

Estrada de Ferro Campos do Jordão

Automotriz de Carga
Automotriz de Passageiros
Automotriz-Gôndola
Automotriz de Passageiros
A1
A2
A4
A3, V2 e V1
AL1

Todas as fotos tiradas do Google.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ABPF - Rio Claro


O maior museu ferroviário do hemisfério sul. Texto retirado do blog da ABPF - RC:
Preservar a história... Ouvimos muito disso nos dias de hoje, onde o computador e a máquina faz quase tudo que podemos imaginar. Mas há apenas 60 anos atrás, a força muscular ainda era muito importante para qualquer empresa ou instituição existente. A máquina dependia do homem para funcionar, e o homem não dependia da máquina. Nunca antes a criatividade humana foi tão usada quanto no século XIX para industrializar o mundo.

Existem várias formas de se guardar essas histórias de um período chamado anos de ouro, tanto na indústria quanto na vida em geral, tempo que trás saudades para quem viveu ou ouviu falar e tem interesse no assunto. Para registrar esse tempo, existem pessoas que restauram fotos, casas, automóveis, músicas, roupas, ruas, jardins, aviões, navios, fazem filmes, etc.

A ABPF, Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, surgiu em 1977 com a união de várias pessoas apaixonadas por locomotivas a vapor, que queriam preservar algumas para futuras gerações conhecerem o "Cavalo de Ferro" e a "Maria Fumaça". Desde então, centenas de locomotivas, vagões, estações e peças foram salvas da sucata por milhares de pessoas simpatizantes.

Em Agosto de 2010, o mais novo Núcleo da ABPF foi fundado, na cidade de Rio Claro, SP, contando com cerca de 20 pessoas interessadas na preservação da história ferroviária da cidade. Hoje somos 30 associados e colaboradores, lutando contra a destruição do patrimônio daquela que foi a melhor ferrovia do país, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, e de todas as outras ferrovias estaduais.

Nossa intenção, um dia, é criar na cidade o maior museu ferroviário do Hemisfério Sul do Planeta.

Para isso precisamos da ajuda de todos. Preservar a história ferroviária não é apenas um hobby, mas um ato de civilismo, pois estará se preservando muito da história do Brasil. Se você quiser ajudar de alguma forma, entre em contato com a ABPF Núcleo Rio Claro pelo e-mail abpfrioclaro@uol.com.br ou mesmo pelo blog abpfrc.blogspot.com.

Agradecemos desde já a visita de todos aqui, e que possamos continuar juntos nessa grande empreitada por muitos e muitos anos.

The largest railway museum in the southern hemisphere. Text taken from the blog ABPF - RC: 


Preserving history ... We hear a lot of that these days, where the computer and the machine does almost everything imaginable. But there are only 60 years ago, muscle strength was still very important for any company or institution exists. The machine depended on the man to work, and the man did not depend on the machine. Never before has the human creativity was used as such in the nineteenth century to industrialize the world. 


There are several ways to save these stories for a period called golden years, both industry and life in general, time missed for those who lived behind or have heard of and interest in the subject. To register this time, there are people who restore photos, houses, cars, music, clothes, streets, gardens, airplanes, ships, make movies, etc.. 


The ABPF, Brazilian Association of Railway Preservation, appeared in 1977 with the amalgamation of several people with a passion for steam locomotives, some who wanted to preserve for future generations to know the "Iron Horse" and "Smokey Mary". Since then, hundreds of locomotives, rail cars, stations and pieces were saved from scrap by thousands of supporters.

In August 2010, the latest Core ABPF was founded in the city of Rio Claro, SP, with about 20 people interested in preserving the city's railway history. Today we are 30 members and associates, fighting against the destruction of the heritage of what was the best railroad in the country, the Paulista Railway, and all other state railroads. 


Our intention one day is to create the city's largest railway museum in the Southern Hemisphere of the planet. 


For this we need everyone's help. Preserve railway history is not just a hobby, but an act of civility, because it will preserve much of the history of Brazil. If you want to help in any way, please contact the Center ABPF Rio Claro by email or by blog abpfrioclaro@uol.com.br abpfrc.blogspot.com. 
Thank you for visiting all here and together we can continue this great endeavor for many years.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Locomotivas da EFPP Parte III - Locomotivas do Tramway da Cantareira

A locomotiva no. 2 foi adquirida por volta de 1925 do Tramway da Cantareira, juntamente com outra, muito mais conhecida: a segunda locomotiva no. 1, antiga no. 6 da Cantareira, que é uma 0-6-2ST, nomeada na EFPP como “Dr. Sylvio de Campos” e que durante toda a sua carreira na ferrovia foi encarregada de tracionar o trem “M” (de mixto). Essas duas máquinas foram adquiridas para substituir as locomotivas 1 e 2 originais, que não se adaptaram ao traçado da via.
O mais provável é que esta locomotiva se tratasse de uma 2-6-2ST que pertenceu à E. F. Votorantim, e que foi vendida em 1921 à Cantareira. De fato as datas “fecham”, pois a venda das duas locomotivas do TC à EFPP foi efetuada em 1925. Na lista das locomotivas da Cantareira, ela consta como sendo do ano de 1906, nº. de série 29.820, adquirida em 1921 e operando naquela ferrovia com o número 12. Porém, parece ter operado no TC só de 1921 a 1925, quando foi vendida à EFPP. 
Não se sabe exatamente a data em que a locomotiva no. 2 foi retirada de serviço, nem o motivo. O certo é que já nos começos da década de 1970 ela se achava desmontada e seus restos abandonados. Na década de 1980, a família do sr. Florindo solicitou e, mui justamente, retirou e levou a placa da lateral da cabine, com o nome “Florindo Beneducce”. Já a no. 1 "Sylvio de Campos" se encontra no trecho recuperado da EFPP, aguardando restauração, em bom estado. Antes de ser transferida para lá estava encostada desde 1972 perto do depósito de locomotivas de Cajamar.
A locomotiva no. 17 foi fabricada em 1911 pela Baldwin Locomotive Works na Filadélfia-EUA e tem rodagem 2-4-0. Antes de ir para EFPP, trabalhou no Tramway da Cantareira (No 7) e na Usina Monte Alegre (No 4). Operou até o fechamento da ferrovia, em 1983.
The locomotive no. 2 was acquired around 1925 the Tramway Cantareira, along with other, much more familiar: in the second locomotive. 1, in the former. 6 Cantareira, which is an 0-6-2ST, named in EFPP as "Dr. Sylvio de Campos", and that throughout his career in the railroad was responsible for pulling the train" M "(for mixed). These two machines were purchased to replace the original engines 1 and 2, which is not adapted to the route of the road. 
More likely is that this locomotive it were a 2-6-2ST that belonged to E. F. Votorantim, and was sold in 1921 to Cantareira. In fact the dates "close" because the sale of two locomotives of the EFPP CT was performed in 1925. In the list of locomotives Cantareira, it appears as the year 1906, no. serial 29820, acquired in 1921 and operating railroad that with the number 12. However, the TC seems to have operated only from 1921 to 1925, when it was sold to EFPP. No one knows the exact date on which the locomotive. 2 was withdrawn from service, or why. What is certain is that already at the beginning of the 1970s it dismantled and found their remains abandoned. In the 1980s, the family of Mr.. Florindo requested, and justly, and went and took the plate from the side of the cabin, with the name "Florida Beneducce." Already on. 1 "Sylvio de Campos" is recovered from the stretch EFPP, awaiting restoration in good condition. Before being transferred there in 1972 was leaning close to the tank locomotives Cajamar. The locomotive no. 17 was manufactured in 1911 by Baldwin Locomotive Works in Philadelphia, USA and is running 2-4-0. Before going to EFPP worked at Tramway Cantareira (No 7) and Usina Monte Alegre (No. 4). Operated until the closure of the railway in 1983.

Características da Locomotiva 1:
Ano: 1896
Fabricante: Baldwin
Número de Fabricação: 14663
Rodagem: 0 - 6 - 2 ST
Numeração: 1

Características da Locomotiva 2:
Ano: 1906
Fabricante: Desconhecido
Número de Fabricação: 29920
Rodagem: 2 - 6 - 0 ST
Numeração: 2


Características da Locomotiva 17:
Ano: 1911
Fabricante: Baldwin
Número de Fabricação: 37399
Rodagem: 2 - 4 - 0
Numeração: 17 

A no. 1 "Sylvio de Campos" encontra-se no trecho restaurado da ferrovia.
A no. 2 "Florindo Beneducce" encontra-se desmontada na fila da morte em Cajamar.
A locomotiva no. 17 está aguardando restauração no trecho restaurado da EFPP.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Locomotivas da EFPP Parte II - Locomotivas da Mineração

Algumas das primeiras locomotivas da EFPP não se destinavam para uso na ferrovia, e sim para uso nas minas de Gato Preto. Inicialmente não foram numeradas, permanecendo assim até 1939, quando passaram a ser da CBCPP, onde receberam os números de 6 a 8. Em 1945 foram renumeradas novamente com os números 7 a 9, permanecendo assim até hoje. As três locomotivas foram fabricadas em 1912, duas pela Oreinstein & Koppel e uma pela Decauville. Chegaram na EFPP em 1914 e operaram até 1957, quando foram aposentadas. A no. 7 foi para exposição na fazenda de J. J. Abdala, o proprietário da ferrovia. A no. 8 ficou na EFPP e a no. 9 sumiu, não existindo pistas para aonde ela foi.
Some of the first locomotives EFPP not intended for use on the railroad, but for use in the mines of Black Cat. Initially there were numbered, remaining so until 1939 when it became the CBCPP, where they received the numbers from 6 to 8. Were renumbered again in 1945 with the numbers 7-9 and remain so today. The three locomotives were manufactured in 1912 by two Oreinstein & Koppel and the Decauville. EFPP arrived at in 1914 and operated until 1957, when they were retired. A no. 7 was exposed to the farm of J. J. Abdala, the owner of the railroad. A no. 8 was in the EFPP and no. 9 gone, with no clues to where she was.
Características das Locomotivas 7 e 9:
Ano: 1912
Fabricante: Oreinstein & Koppel
Número de Fabricação: 5972 e 5973
Rodagem: 0 - 4 - 0 T
Numeração: 6 e 7 e depois 7 e 9 


Características da Locomotiva 8:
Ano: 1912
Fabricante: Decauville
Número de Fabricação: 5990
Rodagem: 0 - 4 - 2 T
Numeração: 8
A no. 7 encontra-se em Além Paraíba - MG.
A no. 8 encontra-se em operação no trecho restaurado da EFPP.

A no. 9 tem seu paradeiro desconhecido.

Fontes: peruspirapora.blogspot.com e www.thorsteamworld.com.

sábado, 3 de setembro de 2011

Locomotivas da EFPP Parte I - As Locomotivas ALCO

A locomotiva n. 2, juntamente com a 1, foram as primeiras locomotivas de um total de 5, adquiridas pela “Brazilian Portland Cement Co.” junto à American Locomotive Co., mais conhecida como “Alco”, companhia que tinha fábricas nos Estados Unidos e no Canadá. As locomotivas 1 e 2 foram fabricadas na unidade de Cooke, em 1925, sendo que a 3 e a 4 foram construidas em Schenectady enquanto que a 5 foi construida em Montreal, no Canadá, na MLW.É interessante notar que essas locomotivas já vieram modificadas para queima de óleo BPF, algo inovador para 1925, conforme se pode notar pela foto da 1 (recebida junto com a 2) na fábrica da Alco.
Os serviços dessas locomotivas em seus primeiros anos, foi exatamente o transporte de calcáreo entre Cajamar e Perus. Eram ainda utilizadas exporadicamente para tracionar os trens de passageiros, conhecidos como “Eme”. Com a chegada de locomotivas maiores na década de 40, passaram a executar serviços de manobra nos pátios de Perus, Cajamar e Gato Preto.
A locomotiva n. 2 tem um histórico interessante, pois envolveu-se em uma colisão frontal com a locomotiva 11 na entrada da chave do pátio do Entroncamento, em 1964. Segundo consta, esse acidente foi provocado por sabotagem, na época em que a companhia passava por uma dura greve, iniciada em 1962. Desde então a locomotiva ficou indisponível, em função da quebra do langerão na parte frontal. Em 1982, as oficinas de Gato Preto iniciaram um trabalho de recuperação dessa locomotiva que, além da restauração do langerão, teve o sistema de combustível mudado para lenha. Infelizmente, não houve tempo para sua utilização, pois a ferrovia encerrou atividades logo depois.
Acidente com a nr.2
The engine n. 2, along with one, the first locomotives were a total of five, acquired by the"Brazilian Portland Cement Co." with the American Locomotive Co., better known as"Alco" company that had manufacturing facilities in the U.S. and Canada. 1 and 2 locomotives were manufactured in the unit of Cooke, in 1925, and the 3 and 4 were builtin Schenectady while the fifth was built in Montreal, Canada, MLW.É Interestingly, theselocomotives have come modified to GMP burning oil, something innovative for 1925, asone can see by the photo of a (received along with 2) at Alcoa's plant.
The services of these locomotives in its early years, it was just the transport of limestonefrom Cajamar and turkeys. Exporadicamente were also used to pull passenger trains, known as "Eme". With the arrival of more locomotives in the 40's, began to perform services for maneuver in the backyards of Turkeys, Cajamar and Black Cat.The locomotive has an interesting historical n. 2, since it involved in a frontal collisionwith the locomotive 11 in key entry courtyard of the Junction in 1964. Reportedly, this accident was caused by sabotage, by the time the company went through a bitter strike, which began in 1962. Since then the locomotive was unavailable, due to the breakdown of Langeraar on the front. In 1982, the Black Cat workshops began working to rescue that locomotive, and the restoration of Langeraar, the fuel system was changed to wood.Unfortunately, there was no time to use because the railroad ended activities soon after.
Características:
Ano: 1925 (nr.1 e nr.2), 1926 (nr.3), 1929 (nr.4) e 1932 (nr.5)
Fabricante: ALCO
Número de Fabricação: 66404 (n. 1), 66405 (n. 2), 66936 (n. 3), 68037 (n. 4) e 39061 (n. 5)
Rodagem: 2-4-2 ST
Numeração: 1 a 5

A n. 1 encontra-se abandonada na parte de fora das Oficinas de Gato Preto.

A n. 2 ficou durante muito tempo no galpão dos fundos do pátio de Cajamar, junto com as locomotivas 5, 10 e 14. Agora, ela opera no trecho restaurado da ferrovia.
A n. 3 encontra-se no pátio de Gato Preto.
A n. 4 também encontra-se nas Oficinas de Gato Preto, porém desmontada.
A n. 5 ficou desde a sua paralisação abandonada em Cajamar, mas em 2010 foi resgatada e agora está aguardando restauração no trecho restaurado da ferrovia.  
Fontes: peruspirapora.blogspot.com e www.thorsteamworld.com.